As cardiopatias congênitas acometem, mundialmente, 28% dos casos de patologias congênitas. Isso significa que a cada 1000 crianças nascidas vivas, 8 delas serão portadoras dessas doenças. Muito já se estudou a respeito de seus cuidadores: sobre a família, os médicos, os enfermeiros e os psicólogos hospitalares. Mas e as próprias crianças? O que podemos dizer sobre elas e seu sofrimento?
Como percebem seus corações adoecidos? Entendem as causas? O que fantasiam sobre estarem doentes no órgão que, culturalmente, associamos à fonte dos nossos sentimentos? Como vivenciam os procedimentos cirúrgicos? As internações hospitalares? Essas e outras perguntas foram esclarecidas nesse livro, que as procurou enfrentar de peito aberto.