Relógio D'Água Editores

  • Maria Eduarda Ribeirohas quotedlast year
    E sempre que passava diante daquela porta, o jovem experimentava uma sensação doentia e cobarde, da qual se envergonhava e que o obrigava a franzir o sobrolho.
  • Deise Matoshas quoted10 months ago
    futuro, todos os suicídios serão filmados.
  • Deise Matoshas quoted10 months ago
    que nos distingue dos outros animalejos é esse cérebro virado para a polis, cérebro que é feito para ver mais do que as próprias mãos e o reflexo no espelho ou a presa comestível à sua frente.
  • Deise Matoshas quoted10 months ago
    É no espaço doméstico que se faz a política e por isso já não há espaço doméstico;
  • Deise Matoshas quoted10 months ago
    está todo no Mil Novecentos e Oitenta e Quatro. Há os que vêem mas não são vistos, há os que são vistos e não vêem. Carrascos e vítimas, vigilantes e vigiados.
  • Deise Matoshas quoted10 months ago
    está todo no Mil Novecentos e Oitenta e Quatro. Há os que vêem mas não são vistos, há os que são vistos e não vêem. Carrascos e vítimas, vigilantes e vigiados.
  • luisapsousa16has quoted9 months ago
    De facto, entre o muito que o Mil Novecentos e Oitenta e Quatro nos deixou, ficou também este lembrete: cuidado, no controlo da linguagem está algo de essencial — não se trata de controlar letras, mas modos de pensar.
  • luisapsousa16has quoted9 months ago
    no século xxi, os olhos não têm pupilas, têm algoritmo — os algoritmos são os olhos técnicos que te vigiam.
  • luisapsousa16has quoted9 months ago
    aquele que vê entra, no século xxi, com o estatuto da cegueira: só vê o que está à sua frente, o desactualizado.
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