Esta obra surgiu da necessidade dos pais se aperceberem que os problemas das crianças merecem uma atenção diferente. Muitas das crianças, deixaram de se identificar com o mundo da magia, das histórias, aquele que lhe permite dar ferramentas para reordenar todo o caos interno.
Em Sete histórias terapêuticas, a criança não só se identifica e diverte com o herói, como também vive as suas histórias. Porém, em cada história, a criança aprende estratégias utilizadas em hipnose, de autorreprogramação, as quais poderá utilizar em situações similares. São abordados temas como as fobias, o bulling, o sofrimento interior que conduz à agressividade, a resolução de conflitos ou problemas, quer seja internos ou externos, a separação e a perda de alguém.
A linguagem utilizada nestas histórias é simples, mas pulverizada com palavras e algumas estratégias hipnóticas, destacadas a negrito, que a criança pode repetir. Se existe transe hipnótico concreto? Bem, se partirmos do princípio que a criança viaja pelo mundo da fantasia, com a personagem principal, podendo até desligar-se do mundo real, compreendendo e aprendendo como as personagens ultrapassam os seus problemas, digo que sim! Afinal, a hipnoterapia aplicada a crianças utiliza as suas crenças, os seus mundos e, essencialmente, a sua imaginação.
Estas histórias são sem sombra de dúvida uma excelente ferramenta para as crianças em idade pré-edipiana (3–7 anos, sensivelmente) e para os seus pais, fazendo-os acreditar que a magia existe e, para isso, basta querer entrar no seu mundo.
O maior desafio será acreditar que as personagens não são reais.