O Rio do sono corre do Jalapão ao Tocantins, filho do Novo e do Soninho. Este “Rio do sono” corre por trinta contos, de um churrasco à pobreza. O autor trança o texto como a bordadeira faz com fios, o artesão faz com cores no vasilhame, a fazedora de redes faz no trançado. O leitor reconstrói o texto a partir dos sinais na página e o que ele produz não é bem idêntico ao que fez o autor. Essa diferença é o espaço para um diálogo mediado pelo livro.