As criaturas das histórias de terror permaneceram quase iguais com o passar dos anos. Mas será que deveriam? Em «Histórias (mais ou menos) assustadoras», oito autores, iniciantes e veteranos, dão uma nova interpretação a mitos e criaturas clássicas desse gênero. Em “Dez Bolas de Sorvete por um Real”, de Fernanda Castro, uma bibliotecária suspeita que está sendo perseguida por um misterioso serial killer e precisa descobrir como se defender dessa ameaça. Em «Inquérito Nº 2017505: Papa-figo”, de Johnatan Marques, um jovem detetive precisa desvendar o desaparecimento de uma criança e enfrentar seu maior medo no processo. Em «Fogo no Céu”, de Lady Sybylla, uma repórter é enviada para uma cidade do interior para investigar possíveis avistamentos alienígenas. Já em “A Casa Bem-Assombrada”, de Roberto Fideli, uma garota no espectro autista se muda para uma casa e descobre que ela é assombrada de um jeito peculiar. A escritora e editora Anna Martino imagina em “Um Dia a Eternidade Acaba” como seria a vida de um vampiro italiano que não pode se olhar no espelho, comer alho ou chegar perto de crucifixos. Karen Alvares propõe em “Flora” um olhar diferente para as histórias de invasões alienígenas. Em “1999”, de Delson Neto, um grupo de estudantes quer encontrar a misteriosa bruxa da floresta que sequestra crianças, mas, conforme dão prosseguimento à viagem, se deparam com algo totalmente diferente do que imaginavam. E, por fim, no conto “Escultura Negra em Noite Escura”, o veterano escritor Roberto de Sousa Causo narra a história de uma médica que encontra uma estranha escultura à beira da estrada, e descobre, no processo, um segredo terrível. A coletânea foi finalista do Prêmio Argos 2020.