«Passada com este livro, mona. Bati bolo atrás de bolo lendo, liguei a batedeira Walita e só fui, a Cláudia Leite gritando horrores. A mapô sempre
na intenção, daí sai pra caçar e cata as malas dos ocós todos, mas o apeti e buzanfã das musas, vixe, cadê que ela me perdoa. Que Beth Faria o quê, aqui se a Debora Kerr a Beth Faz e não tem conversa. Viçando como se não houvesse amanhã… E eu fico como? Em pânico. Em pânico porque, assim, livro de gozo tão escrachado, gozo de corpo inteiro, não dando truque na hora de contar das necas didês, das rachas molhadas, dos edis piscando, ui, conheço bem poucos, pouquíssimos, aliás. A gata não só não tem medo do tesão como ainda barbariza na poesia depois, com essa língua perigozosa tão dela, doida pra nos transviar, enviadescer. Agora eu quero ver você, como vai se sair da enrascada em que este livro te pôs. Meu conselho é: se joga.» Amara Moira