A obra faz um alerta para compreender as novas demandas sociais em termos de viabilização de espaços para múltiplas vozes, sem centralidade na organização e em seus interesses, e assim dar origem a novas narrativas e a novos sistemas condutores de interrelação. Trata da riqueza de relatos de vida como recurso discursivo na comunicação das organizações com direta atração de atenção.
São 174 páginas organizadas em três capítulos — «A confiança na comunicação sob impacto do multiprotagonismo», «História e memória organizacionais como lastro comunicativo» e «A elaboração discursiva da memória organizacional: o storytelling como paradigma narrativo» — organizando o raciocínio em torno da inserção do storytelling na estratégia comunicativa, buscando detectar formatos que podem funcionar melhor para contar histórias no ambiente de trabalho. Como tema de crescente interesse e debate, a ideia é consolidar o conceito de storytelling na perspectiva brasileira e diferenciar visões correntes, desenvolvendo a capacidade analítica do contexto de implantação de processos de storytelling e aprendendo e despertando os leitores a captar histórias circulantes no ambiente organizacional
O autor propõe o paradigma narrativo e o storytelling nas organizações e operacionaliza sua ideia com o uso da tecnologia social da memória como método de captação e registro do storytelling. É defendido o uso da contação de histórias no ambiente de trabalho como fator atrativo e democrático na escuta das diversas correntes de pensamento. O material inclui a proposta de uma matriz de elementos estruturantes de storytelling para facilitar a produção de materiais comunicativos mais assertivos.