Cruz e a Encruzilhada é uma proposta de fortalecimento, libertação, encorajamento do nosso povo. Estamos diante de uma leitura provocadora que exige coragem e abertura de coração, um convite à ação, ao enfrentamento. Esse texto também nos convoca à organização de uma nova forma de pensar, de viver e de agir. Ninguém “passa batido”, todos somos chamados a responsabilidade, convocados para ação, convidados para seguir, não de forma reativa, mas sim propositiva, dialogal, comunitária e horizontal. João Bigon faz parte de uma nova geração de intelectuais pretos e pretas da periferia, da igreja local, pessoas que seguem o Jesus [Favelado] de Nazaré e que estão dispostas a ir com Ele até as últimas consequências para a promoção da vida e da liberdade do povo preto. É de suma importância que este livro esteja nos espaços de formação e reflexão nas igrejas, nos coletivos, nos grupos estudantis de jovens evangélicos nas universidades, entre as pessoas que atuam no chamado campo progressista e em todo e qualquer espaço de construção de ações para a superação do racismo.Ras André Guimarães