Ao ser convidado para apresentar a obra PERITOS EM PAPILOSCOPIA E IDENTIFICAÇÃO HUMANA — Volume II, fui tomado por dois sentimentos opostos: o primeiro, a sensação de orgulho e honorabilidade, especialmente por estar eu longe da expertise que domina o campo de atuação desses brilhantes profissionais, de modo que a valoração da minha contribuição dar-se-á muito mais pela convivência jurídico-administrativa há mais de uma década com a classe, do que pelo conhecimento específico; já o segundo, apesar dos longos anos de carreira na Segurança Pública e Sistema de Justiça, fui colhido pela instabilidade psíquica que não raro chamamos de medo, e de imediato me indaguei: estou mesmo preparado para tão relevante missão? O certo, contudo, é que ante a grandiosidade contextual, debrucei-me sobre as quase duas centenas de páginas, em ritmo muito mais lento que de costume faço, extraindo dos artigos cada mensagem capaz de inspirar os demais leitores.
A apresentação dos autores, pela vasta atuação em níveis nacional e internacional, seria desnecessária. Não custa, porém, rememorar a contribuição constante de Marco Antônio de Souza (DPF), Lidiane de Brito Curto (MS), Márcia Cordeiro Reis (PE), Ariadne Heleno Pequeno de Oliveira (PE), Danilo Calmon Pedro (PE), Carlos Magno Alves Girelli (DPF), Antônio Maciel Aguiar Filho (GO) e Rodrigo Menezes de Barros (DF), para o crescimento e desenvolvimento das Ciências Papiloscópicas, especialmente no campo da pesquisa e sua formalização material por meio de doutrinas, como esta que ora prefacio.