A dura realidade do cristianismo institucional vem deixando amargas recordações na vida de muitas pessoas. Viver uma espiritualidade autêntica exige de cada um uma vocação maior do que se possa imaginar. Caso contrário, de um lado o legalismo exacerbado, travestido de falso moralismo, e de outro a secularização da fé, alimentando o individualismo, a competição e a ausência de vida comunitária, acabam por nos afastar do verdadeiro sentido de sermos imagem de Deus: sal e luz para uma sociedade em crise.
Philip Yancey é um escritor especial. Transita com naturalidade entre a fé, a ciência e a cultura, revelando a soberania de Deus sobre todas as coisas. Muitas de suas recordações sobre a Igreja são frustrantes. Em vez de um poderoso instrumento de transformação da sociedade, emerge uma instituição pecadora e mantenedora do status quo. Contudo, tantos sofrimentos e decepções não fizeram de Yancey um de seus detratores. Ele se transformou em um ferrenho defensor da Igreja, conforme ele mesmo destaca.
O que permitiu que ele resgatasse sua fé pessoal apesar da Igreja?
Treze pessoas que causaram um impacto incomum em sua vida. Homens e mulheres que se tornaram seus mentores — Gandhi, Luther King, Tolstoi e Dostoievski, entre outros. Companheiros de caminhada, próximos e distantes, que, de alguma maneira, foram influenciados por Jesus Cristo. “Alma sobrevivente” representa a resposta de Yancey para muitas das indagações que você faz, hoje, sobre si mesmo e sua fé, e pode ajudá-lo a recuperar os tesouros de Deus que a instituição Igreja tomou de você.