Até agora, eles só se comunicavam um com o outro pela Internet. Ela havia reagido a uma história sexual que ele havia publicado e através da qual ela se sentiu de alguma forma abordada e tocada por dentro. Era uma história que ela achava realista, tirada da vida, não exagerada, mas ao mesmo tempo irradiava aquela pitada de formigamento erótico que ela ansiava em sua alma e que ela procurava nestas páginas. Aquele erotismo que ela havia perdido em seu casamento por muito tempo.
Várias vezes ela também havia “conversado” com homens. Estes foram na sua maioria episódios curtos, você vai um pouco longe, troca pensamentos sexuais confusos, só para desaparecer de vista novamente. Mas desta vez, ela sentiu, que era diferente.
Ela nem conseguia dizer com certeza qual era o verdadeiro gatilho da história que despertou nela as borboletas que pareciam ter voado para longe por tanto tempo. Ela lia a pequena história uma e outra vez, e toda vez que ela estava ali, aquela sensação de formigamento que começava em algum lugar dentro dela e se espalhava através de seus lombos e até sua fenda.
Quando estava sozinha, ela apenas se deixava levar, e com seus pensamentos e sentimentos, suas mãos vagueavam sobre seu corpo, irritando-a nas partes sensíveis. Lenta e ternamente ela acariciou seus dois seios até sentir os mamilos endireitarem e brincar com eles. Sua mão esquerda há muito se movia entre as pernas, primeiro um pouco, depois as espalhava mais e mais. Ela percebeu a intensa excitação que o toque de seu clítoris desencadeou nela e se deixou levar por esse sentimento cada vez mais belo e pela crescente tesão que agora fluía por todo o seu corpo.
