«Seria falta de realismo pensar que o trabalho evangélico hoje deveria ser exatamente igual ao de cinquenta, cem ou quinhentos anos atrás. Mas a verdade da qual é constituído não muda nunca, porque Deus, cuja verdade o evangelho representa, não muda jamais. Assim, deveria haver ligação entre os verdadeiros cristãos de todas as épocas. O movimento evangélico não terá bom futuro a menos que recupere sua direção.» (David Wells)
Coragem para ser protestante denuncia evangélicos marqueteiros e emergentes e chama para o retorno à fé histórica, definida pelos solas da Reforma (graça, fé, Escritura e Cristo somente) e à alta consideração pela doutrina.
A verdadeira obra evangélica é marcada pela seriedade doutrinária, oposta aos novos movimentos de marketing da igreja e da igreja emergente. Wells confronta as comunidades de marketing e suas tendências e tentativas para conquistarem novos membros, tratando-os como consumidores em vez de adoradores, fazendo propaganda de um ambiente mais amigável em vez de confiar no poder atrativo da verdade. Especial atenção é dedicada ao movimento mais popular nos últimos anos — a igreja emergente.
Coragem para ser protestante compele o leitor à ousadia de permanecer fiel a tudo o que o cristianismo, em suas formas bíblicas, tem sempre defendido, assegurando, assim, esperança para o futuro da igreja.