Marcia Marques-Rambourg estreou na Oficina Raquel em 2013, com o belíssimo Como o pão que come em dias secos. Agora, 3 anos depois, é com prazer que Mater Ex-crita vem ao mundo, para reafirmar a potência poética da autora que, ao longo dos versos, intensifica seu diálogo entre a poesia e o mundo. Principalmente, Mater Ex-crita aparece para reafirmar que a poesia é lugar de possíveis, e são muitos, e que é na subversão dos versos que a escrita do corpo aparece, neste lugar em que é possível dançar com certa — e profícua — febre do vazio.