«Os críticos da inerrância argumentam que essa doutrina é uma invenção do escolasticismo protestante do século 17, em que a razão superou a revelação — o que significa que essa não era a doutrina dos reformadores. Por exemplo, eles chamam atenção para o fato de Martinho Lutero nunca ter usado a palavra inerrância. Isso é verdade. O que ele disse é que as Escrituras jamais erram. Nem João Calvino usou essa palavra. Ele disse que a Bíblia deve ser recebida como se estivéssemos ouvindo suas palavras da boca de Deus. Os reformadores, apesar de não usarem a palavra inerrância, enunciaram de forma clara esse conceito (…). A defesa a respeito da inerrância fundamenta-se na confiança que a igreja tem na maneira como o próprio Jesus considerava e ensinava a Escritura. A plena probidade da Escritura Sagrada precisa ser defendida em cada geração contra toda e qualquer crítica. Esse é o caráter deste livro. Nós precisamos ouvir com atenção esta moderna defesa.» RC Sproul