Do registro entre o real e o imaginário, das estradas percorridas entre o Oeste paulista e Mato Grosso, faz-se este Viagens Inventadas: crônicas e quase contos. Mas faz-se também, muito, de gente andando pelas ruas, de mesa de bar, de coisas e personagens relacionados a universidades, bancas de jornal e revista, livrarias, cafés, redação de jornal e, principalmente, de música popular — englobando todas as modalidades, da MPB ao rock rural, do romântico brega ao caipira (ou sertanejo). Traduz um mundo particular, um certo jeito de ver o mundo, de ver o Brasil (especialmente o Brasil de dentro, do interior), numa trajetória que vai do Oeste paulista, do córrego do Tanquinho, entre Mesópolis e Paranapuã, às barrancas do Paraguai e do Jauru, em Mato Grosso. No caminho, Votuporanga, São Paulo, Bauru, Cuiabá, Chapada dos Guimarães e São José dos Quatro Marcos, entre outros, que vão lhe servindo de cenário para as crônicas e os (quase) contos.