Luis Osório abre sem reservas o seu álbum de família. Numa relação convulsa e intimista, folha a folha, conta-nos pormenores de vivências extremas que nos emocionam devastadoramente e nos
confrontam com a terrível complexidade das relações familiares. Ousadas, pungentes, ternas, estas são as recordações de um homem que confessa ter medo, muito medo de voltar a perder alguém, medo de morrer porque gosta muito de viver.
Um relato emotivo de um filho, que decide abrir o baú das suas memórias, de onde surgem personagens que podiam ser de ficção, mas são reais.
Ficam as questões: «Um dia prometes-me que lês? Consegues ler onde estás?» Que mais pode ele desejar? «Continua comigo, mãe.»