Velho conhecido dos leitores de Rubem Fonseca, o advogado criminalista com alma de detetive Mandrake ressurge em uma trama que congrega suas mais célebres obsessões: charutos, vinhos tintos portugueses, livros, mulheres e enigmas. Em dois casos conectados, da Bíblia à bengala, ele se vê às voltas com um incunábulo de Gutenberg, um anão apaixonado, uma condessa italiana, uma extensa lista de ex-amantes e cadáveres que insistem em cruzar o seu caminho.Ao aceitar o desafio de procurar o namorado desaparecido de uma linda bibliófila, Mandrake realiza uma incursão pelo estranho mundo dos colecionadores de livros raros e, ao mesmo tempo, descobre que uma Bíblia de Mogúncia, de valor inestimável, foi furtada dos cofres da Biblioteca Nacional. Depois, o marido de um antigo affair é encontrado morto — e o fato de a arma do crime ser a bengala preferida de Mandrake só colabora para colocá-lo no topo da lista de suspeitos.Em Mandrake — A Bíblia e a bengala, publicado pela primeira vez em 2005, o autor homenageia a literatura policial por meio da subversão, controlando minuciosamente a tensão e o ritmo da narrativa para criar uma obra envolvente e cercada de mistérios.