Alfredo desde que chegou a São Paulo vindo do interior do Rio Grande do Norte tinha um sonho, trabalhar na polícia. Algumas décadas após retornou à sua cidade natal como policial aposentado. Na pequena Tamboré, sentado em sua rede cercado por sobrinhos e alguns netos cujos pais também haviam retornado, gostava de relembrar e contar estórias policiais que punham as crianças em total atenção. Para os netos contava estórias reais, mas modificadas no linguajar. Sempre que podia fantasiava e mudava o final. Porém, quando estava no boteco preferido da cidade, sempre era cercado pelos amigos e desconhecidos que ali frequentavam. Contava realmente as estórias como de fato aconteceram despertando a curiosidade da plateia. A estória mais pedida e também sua preferida foi a caça a um justiceiro que fazia com a família do infrator o mesmo que ele fazia com as vítimas. Nas delegacias era chamado de justiceiro psicopata.