"[…] e tal qual heráclito pensando seu mundo em perpétuo devir, tal qual leminski se perguntando se o amor acaba ou se torna outra coisa; adriana sabe — seus poemas deixam isso claro — a impermanência das coisas; no fim tudo é vão e passageiro, menos essa potência última que sempre moveu os poetas: o amor. a beleza dos versos de adriana linhares reside justamente no fato de que eles nos lembram o tempo todo que, quando tudo mais se esvai, só «o amor sempre retorna na vagarosidade das transformações». e há muito amor aqui nesse livro". (kavita kavita)