Os poemas de Lorenzo Falcão são simples e mansos como o bom falar cuiabano. Até eu que me vejo escritor raro me vejo neles. […] Importante não é como ser machadiano, é ser como Lorenzo que fez do poema algo útil. De modo a que todo mundo entenda. Água pura, gosto de cerrado são as imagens que vejo ao ler seus poemas, que me fazem lembrar de Francis Vian. E mais que isso, se for como Narciso se olhando no espelho e se reconhecendo. Poeta à procura da musa, mais um poeta exemplar que ama o que escreve e é assim que deve ser, porque o poeta é filho dos deuses e a alma da vida." Ricardo Guilherme Dicke, escritor.
«Atrás dos versos despretensiosos vamos encontrando pistas de influências musicais, literárias e cinematográficas que formaram toda uma geração. A geração da era de Aquarius, dos movimentos estudantis e do ativismo político e ecológico.
O cerrado, o calor, o jeito singelo de usar palavrões, a irreverência e outras cuiabanias vão tecendo e enredando o leitor. A poesia de Lorenzo cativa quem a lê pela extrema sinceridade e vai convidando a entrar por suas portas escancaradas…» Ivens Cuiabano Scaff, poeta e escritor.
«São 93 poemas em versos livres, na métrica e na semântica, livres de pudores com a língua, com os costumes, com os ditames morais. Livres especialmente do ofício de veicular a verdade, como se isso fosse possível.» Marta Cocco, poeta e professora.