Não é capitalismo, não é neoliberalismo — e se for algo pior?
Neste novo livro radical e visionário, McKenzie Wark argumenta que a informação deu poder a um novo tipo de classe dominante. Por meio da propriedade e do controle da informação, esta classe emergente domina não apenas o trabalho, como também o capital — da maneira que tradicionalmente o compreendemos.
Não são apenas as empresas de tecnologia como a Amazon e o Google, que podem dominar toda a cadeia de produção com a propriedade de nada além de marcas, patentes, copyrights e sistemas logísticos, mas também outras, como Walmart e Nike.
Enquanto os entusiastas tecno-utópicos ainda celebram estas inovações bradando serem melhorias do capitalismo, para os trabalhadores — e para o planeta — elas são terríveis.
Esta nova classe dominante usa os poderes da informação para burlar qualquer obstáculo levantado pelos movimentos trabalhistas e sociais. Então, como encontrar uma saída?
«O Capital está Morto» oferece não apenas ferramentas teóricas para analisar este novo mundo, mas também formas de mudá-lo.
Baseando-se no pensamento de um surpreendente espectro de teóricos clássicos e contemporâneos, Wark propõe uma visão esclarecedora e genuína da condição contemporânea e das forças de classe emergentes que a controlam e a contestam.