«Paulo Rosenbaum apresenta um intrincado jogo de espelhos nas tramas deste Navalhas Pendentes. Complô, ilusão e farsa fazem do enredo um labirinto de realidades instáveis tecidas por personagem inspirador de desconfianças. O narrador Homero Montefiore, não esquece o alerta de Goya: o sono da razão produz monstros. Daí serem sempre pendentes as ameaças e as certezas. O narrador parece viver em um pesadelo engendrado por escritor kafkiano. O leitor, detetive atento também haverá de enredar-se em história de crimes, facas e segredos.» — LYSLEI NASCIMENTO