Aqui o leitor encontrará uma investigação ético-filosófica acerca da liberdade humana. Schopenhauer argumenta que o homem é incapaz de agir apenas por si mesmo, isento de condicionantes, motivos e causas determinantes, e relega ao campo do mistério o que chamamos de livre-arbítrio. Segundo ele, o ser humano é prisioneiro de si mesmo, portanto nunca está inteiramente livre — premissa que, décadas mais tarde, já no século XX, viria a embasar a compreensão moderna sobre a condição humana e o pensamento existencialista.