Sem ser um livro técnico sobre Gestão de Pessoas, «Com gente é diferente» discorre sobre os mais diferentes temas envolvidos na prática diária dos gestores de grandes, médias e pequenas empresas. Aspectos ligados à motivação humana, ao desempenho profissional, ao comprometimento dos colaboradores, à disposição para assumir responsabilidades, ao desenvolvimento dos potenciais, à ética das relações, entre outros, são abordados de maneira leve, curiosa e eventualmente divertida, sem desrespeitar o compromisso com as teorias consagradas e os avanços das ciências sociais.
● A vantagem competitiva que nos trouxe até aqui não será suficiente para nos levar adiante. Não só tudo é transitório, como a transitoriedade está com pressa.
● Há equipes competentes, e há as equipes de alta performance. O que será que as do segundo tipo têm que as torna diferentes de uma equipe comum? Bem, se eu pudesse resumir a uma palavra, eu diria: paixão.
● Pessoas autônomas são mais produtivas e capazes, desde que, claro, sua autonomia seja acompanhada de responsabilidade. Autônomos assumem a responsabilidade, heterônomos transferem. Autônomos resolvem, heterônomos estancam.
● O desempenho depende de muitas variáveis, entre elas a capacitação técnica, as condições de trabalho e as ferramentas disponíveis. Entretanto, a questão do desempenho tem sido crescentemente relacionada à atitude das pessoas.
● A união é a grande responsável pela força que o grupo tem, e o cimento que forma essa união é a confiança. Confiar deriva do latim confidere — ter fidelidade mútua, bilateral. Até porque não se é fiel a alguém de quem não se tem a fidelidade.
● A pergunta de um milhão de reais: afinal, é possível entender o fenômeno do comprometimento e conseguir que as pessoas se comprometam com uma causa, uma missão, um trabalho ou mesmo com uma relação?