O espiritismo lançou uma nova luz sobre o conceito de obsessão — a espiritual, uma ação persistente de alguém sobre outra pessoa, uma coação de pensamentos e ideias, uma violência ao livre-arbítrio, que esconde atrás de si alguma ligação forte, adoecida por vícios e culpas.
E é justamente a culpa por um ato cometido em seu passado que motiva Larissa a deixar o lar, abandonando seus três filhos e seu companheiro em busca do sonho de se casar na igreja, de véu, grinalda e papel passado.
Sem saber, sua culpa era como um convite mental ao plano espiritual inferior, oferecendo os meios para a aproximação de antigos desafetos — espíritos obsessores ávidos por vingança. E que só precisavam de um vacilo de Larissa para se insinuar no controle de sua vontade.
Após nova desilusão, porém, ela irá compreender que a felicidade na Terra é incompleta, sobretudo quando o amor vai embora.