Quando começa ou acaba um amor, uma dor, uma descoberta? Em Cada Roçar Temeroso de Olhos ou Peles, Paulo Narley investiga os momentos miúdos e íntimos, em que gênero, sexualidade, performance de si e autoconfiança se manifestam, tão concretos quanto as insistentes vozes em nossas cabeças. Neste livro de contos muito pessoais, o autor abre microjanelas, convidando-nos a pensar sobre que fatos escrevem nossas crenças e como eles seguem vivos mesmo anos depois. Sabendo que, muitas vezes, é a experiência que nos define, Paulo vai em busca de vivências que poderiam libertar — desde a alegria que acompanha sapatos de salto em um armário feminino até o roçar de corpos num ato de amor, muitas vezes, tido como masculino.