Com a mesma inteligência, energia e encanto que imprime ao programa «Estúdio I», na GloboNews, Maria Beltrão compartilha em «O amor não se isola», seu livro de estreia, a casa, a família, confidências e, sobretudo, a profusão de emoções que pontuam o seu dia a dia. Escrito sob a forma de um diário, ele nasceu como uma necessidade para driblar a reclusão na pandemia. O exercício, inicialmente despretensioso, revelou-se uma maneira criativa de Maria se manter conectada ao seu universo de afetos.
«O amor não se isola», porém, não é um livro sobre a pandemia, e sim uma reflexão sobre a vida. Os relatos, extremamente pessoais e íntimos, mostram uma mulher apaixonada, inteligente, culta e bem-humorada, que tem a virtude de transformar amigos em fãs e fãs em amigos. Muitos deles são personagens do livro. Outros participam efetivamente: o prefácio é assinado por Octavio Guedes e a orelha, por Christiane Pelajo, colegas jornalistas da GloboNews.
A sucessão de histórias, casos e bastidores da TV surpreende e emociona. Impossível ficar indiferente à multiplicidade de papéis de Maria: a mãe que divide com a filha a paixão por musicais, a sobrinha que sofre com a internação do tio de 97 anos, a apresentadora que chorou ao vivo na TV, a fã que cantou com Hebe Camargo num karaokê. Em «O amor não se isola», Maria é filha, mulher, amiga, nora, madrasta e muito mais. Tudo junto e magistralmente misturado.