A história é contada em primeira pessoa por uma criança de cinco anos, Bruno, em forma de relatos de sua infância na escola e em casa. São usados diálogos frequentes, que se fazem acompanhar por repetições e reflexões líricas e também cheias de humor, tornando a narrativa bem verossímil. Tia Vilma é a professora responsável por familiarizar Bruno com o universo escolar. Mas é alvo de comentários preconceituosos do pai que a considera “estranha”, capaz de confundir a cabeça do menino. Assim o conflito se forma, até desaguar numa carta endereçada à Tia Vilma, no capítulo final.