Quando o mundo moderno começou a constatar os males provenientes da alimentação industrializada, ou do consumo de alimentos altamente processados, ocorreu uma procura progressiva por alimentos saudáveis, orgânicos, ou naturais. Nesse processo, foi-se descobrindo (ou redescobrindo) que, além das frutas, verduras e cereais integrais, muitos itens saudáveis da alimentação natural também produziam efeitos terapêuticos específicos ou faziam muito bem à saúde. Esse foi, por exemplo, o caso do limão, do alho, do gengibre, da cúrcuma, dos cogumelos, etc., que se enquadravam dentro do então novo conceito terapêutico dos alimentos adaptogênicos, ou seja, aqueles capazes de promover reequilíbrio, restaurar a saúde ou proteger o organismo de algum modo.
Nesse processo, surgiram também a clorela e a spirulina, como microalgas de água doce que, além de oferecerem grande quantidade de nutrientes, também apresentaram ação adaptogênica intensa. A spirulina, mais que a clorela, além de grande alimento rico e completo, tem ação desintoxicante, depurativa, antioxidante, antianêmica, anabólica, probiótica (restaura e protege a flora intestinal), anti-inflamatória e também imunomoduladora. Seu uso no cotidiano como suplemento nutricional mostra resultados surpreendentes, sendo largamente indicado por médicos e nutricionistas conhecedores das maravilhas do produto.
O autor, como um dos introdutores da clorela e da spirulina no Brasil, vem oportunamente, principalmente durante a pandemia da COVID-19, lançar esta obra que reapresenta a microalga como um importante recurso para o fortalecimento da imunidade, além da necessária proteção e eficiente promoção da saúde em geral.