Depois de destruir o mundo milhares de vezes e hipotetizar utopias bizarras e tiranias tecnocráticas, a ficção científica surge com um pequeno núcleo de histórias solarpunk: explorando sustentabilidade ambiental, criticando o capitalismo predatório, imaginando possibilidades de uso de recursos renováveis e inclusão radical.
Os protagonistas dessas histórias não desistem da luta para se reapropriar de espaços abandonados pelo capitalismo, mas enfrentam o conflito em nome de uma necessidade humana, de um princípio partilhado por comunidades que querem imaginar um mundo mais integrado às forças naturais — e também mais gentil.
— Ken Liu usa seu conto para examinar um dos maiores debates atuais: e se as tecnologias de realidade virtual e blockchain pudessem ser usadas para reprojetar a ajuda humanitária em tempos de crise?
— Ana Rüsche narra uma história em uma São Paulo alternativa, quando Nina sai de casa durante um furacão e descobre mais sobre as forças da natureza do que gostaria.
— Renan Bernardo explora a solidão através da amizade entre uma pessoa e uma androide, sua única companheira, que está prestes a ser desligada por falta de atualização.
— T. P. Mira-Echeverría e Guillermo Echeverría escrevem sobre uma cidade pós-apocalíptica, Malos Aires, e um protagonista que sonha com a Cidade do Sol.Contando com treze histórias no total — de autores brasileiros, argentinos, estadunidenses, chineses, australianos, franceses e espanhóis — Como aprendi a amar o futuro nos faz pensar no amanhã e em como fazer as escolhas certas para chegar a um lugar melhor.