A Graça é indescritível. Mesmo os melhores vocábulos e adjetivos não podem expressar o que sente ou vive quem recebe a Graça. Expressá-la como maravilhosa é uma tentativa de colocá-la em seu devido lugar, sendo assim, C. H. Spurgeon, com maestria e Graça, consegue maravilhosamente expressar de forma ímpar o quão maravilhosa é a Graça. Ela não é um sentimento bom, apesar de se sentir amado quem a recebe. A Graça não é sensação de Paz, mesmo que a Paz venha agregada à Ela, a Graça vai além de um dom, ou benção, a Graça é o próprio Deus manifestando Seu Filho na cruz redentora.
«Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens».
Tito 2:11
Ela, a Graça é Ele, Jesus.
Quando entendemos e recebemos a Graça, logo perdemos nossa depravação e separação total e ao mesmo tempo a reconciliação e amor irresistível e incondicional.
Assim como alguém que descreve as sensações e sabores ao desfrutar de uma doce laranja, não podemos comparar a experiência, não de ouvir seu relato, mas de juntamente saboreá-la. Assim, experimentar de um encontro com Jesus é ter a experiência de sentir a maravilhosa Graça.
Essa Maravilhosa Graça nos ofende.
Ofende-nos, pois parece ser tola. Ela ama sem ser amada, acredita mesmo sem ser acreditada, investe mesmo sem ter retorno e nunca desiste, mesmo quando nós desistimos. Não conseguimos por natureza amar assim. A Graça parece ser tola, mas realmente é. Pois aquilo que para os homens parece tolice, parece loucura, para Deus é poder; poder de salvar, de redimir, de resgatar.
Ao ler essas palavras de Spurgeon, vem forte a memória a frase simples e profunda de John Newton, autor da canção épica Amazing Grace:
Existem duas grandes verdades:
Eu sou um grande pecador
E Jesus é o Grande Salvador
Bem vindo a Maravilhosa Graça!
Telmo Martinello
Pastor da Abba Pai Church