O que é o feminino? Como pode o corpo feminino se libertar dos parâmetros patriarcais e coloniais? Qual o papel e potencial da Arte e do artivismo nesse processo? Essas são algumas das questões enfrentadas por Karina Bidaseca nos ensaios que compõem esse livro. São textos provocadores, inspirados em Audre Lorde e Édouard Glissant, que desnudam e desafiam preceitos coloniais, racistas e sexistas. Propõe, a partir do trabalho de artistas, que um feminismo express, importado de uma forma acrítica de um contexto eurocentrado, corporativo, gentrificado, fundado no privilégio acadêmico, cis e individualizante dê lugar a um feminismo anticolonial, antiracista e antiespecista.