Publicado pela primeira vez, o diário de Alfred Rosenberg representa um documento fundamental sobre a segunda
guerra mundial e o nazismo. Um dos fundadores do partido nazista, Rosenberg era chamado de pai do nacional socialismo
pelo próprio Hitler. Não é para menos: ele foi o principal ideólogo do Holocausto e de sua proposta de
exterminar o povo judeu. Acreditava na supremacia branca, em particular dos alemães e escandinavos, e considerava
os negros e judeus como uma raça inferior. Tornou seu pensamento em ação particularmente depois que foi apontado
ministro do Reich para os territórios ocupados do leste, em 1941. Foi responsável por incitar o ódio, o genocídio
e, pessoalmente, mandou executar milhares de homens, mulheres e crianças — algo que relatou em detalhes nos
seus escritos. Também organizou o roubo de quadros e outros bens culturais em toda a Europa. Este diário estava
desaparecido desde o julgamento de Nuremberg, quando Rosenberg foi condenado à morte por crimes de guerra.
Descoberto em 2013, está sendo lançado mundialmente com comentários e explicações dos organizadores, dois
estudiosos do nazismo.