Uma das marcas mais incisivas do novo milênio é a valorização das pessoas, ou da “qualidade” das pessoas. “Qualidade” significa um leque aberto de habilidades e capacidades, implicando características técnicas e políticas, e, não por último, sensibilidade ambiental e espiritual. Entre elas sobressai saber pensar e saber aprender, para desfrutar a vida permanentemente, acompanhando sua dinâmica complexa não linear. Enquanto o mercado tenta impor sua versão utilitária de qualidade humana, educadores precisam saber acenar com outros horizontes que tomam as pessoas como sujeitos, não como objeto. Se a vida é questão de oportunidade, a maior oportunidade é saber fazê-la.