O que a sua secretária não sabia era que ele conseguia sempre o que se propunha.
Elia nunca saía de casa sem a sua mala Santo, que não era precisamente o último modelo de alguma marca de acessórios, mas o sítio onde guardava tudo o que precisava para lidar com qualquer emergência que o seu chefe pudesse ter, o mulherengo Santo Corretti.
A família de Santo estava sempre rodeada de escândalos e o futuro do seu império siciliano estava comprometido. O seu irmão estava detido na esquadra de polícia e o filme que estava a produzir ia de mal a pior. A única coisa que Santo queria era um pouco de carinho e atenção, mas o coração de Elia não estava disponível.