Estamos quase sempre ocupados com o desejo de não ficarmos tão ocupados no futuro. As plataformas às quais nos conectamos vendam nossos olhos: a ATENÇÃO é o ouro do agora.
O computador resolve “quase” tudo, os algoritmos estão sempre à nossa disposição, o tempo todo. Mas, e a nossa comunicação? O nosso tempo com o outro? O que entala? O que vai somando no inconsciente, trancando na garganta, fazendo o corpo ter dificuldade para digerir? Pais que dão presentes por não estarem presentes, jovens que vêm acreditando que a interação nas redes sociais é mais importante que exercer o afeto off-line, nós que vamos deixando passar, deixando de dizer, porque é menos uma coisa para lidar…
O objetivo deste livro é falar do óbvio, como o próprio título já diz. Afinal, se fosse tão óbvio assim, que diabos estaríamos fazendo aqui?