«O olfato, apenas o olfato. Sou como o escravo, o ergastulado do cheiro. Tudo é cheiro. É o cheiro que guia, repele, atrai, repugna, o cheiro é o condutor das almas.» A estranha moléstia de Oscar Flores, espécie de hipersensibilidade aos cheiros, é explorada num diálogo entre ele e o narrador, em meio a um cenário urbano digno dos melhores textos de Baudelaire ou Poe.