Prozac serve para curar a depressão… não para o Neto… atrapalha a sua criatividade… o sarcasmo fica mais distante… gostar das coisas e achar tudo bonito, serve para a Pollyana, não para o Neto.
Ele é o anti-Pollyana que extrai o pior das situações aparentemente agradáveis e no seu agnóstico monólogo interior revela o absurdo das situações mais triviais tirando gargalhadas mesmo dos mais crédulos na vida.
Do lugar de usuário e prescritor de Prozac, receito esse livro. Ele contagia! Sem perceber, o sarcasmo e o humor me empurravam para o buraco, mas quando estava lá embaixo aparecia um fio de misericórdia que me emocionava e me jogava para cima em várias direções, de gargalhadas efusivas ao choro e esperança.