Eis que Rand se nos apresenta como força emblemática do intelecto humano, de suas máximas potencialidades. Difícil mesmo ficar indiferente ao seu pensamento, seja para concordarmos com ele, seja para termos nele objeto de discordância. Contudo, que reste claro: a concordância ou a discordância pressupõem — ou devem pressupor — o conhecimento justo, calibrado, o mais possível correto dos conceitos postos em jogo pela autora. Informações recortadas, extraídas de fontes pouco críveis ou de figuras não treinadas em sua filosofia são armadilhas fáceis e por vezes sedutoras. Um antídoto eficaz se apresenta agora, nessa belíssima edição — com nova e muito bem cuidada versão para o português –, ao leitor. Aqui temos Ayn Rand em versão, por assim dizer, não-ficcional. Com a pontual (mas preciosa) colaboração de Nathaniel Branden, nossa autora evoca neste livro diversos temas — muitos dos quais (ou todos) de extrema atualidade — em ensaios provocantes, incisivos, por vezes iconoclastas.