"— Hitler não se suicidou às 15h12 do dia 30 de abril de 1945. Ele foi retirado de Berlim na noite de 28 de abril de 1945."
A Editora Contracorrente não sabe bem como qualificar esta obra. Trata-se do nosso primeiro título no universo da ficção ou temos em mãos inéditas revelações historiográficas? Cada leitora e cada leitor decidirá à sua maneira esse dilema, mas o certo é: estamos diante de um texto fascinante e envolvente.
Queremos acreditar que o “monstro” morreu no bunker, que foi covarde e que, com o seu suicídio, a humanidade foi vingada.
Ao se deparar com documentos e testemunhos contraditórios ao senso comum, porém, o leitor experimenta as mesmas surpresas que os autores tiveram ao longo de uma saga de 14 anos. Filtrada por uma lente lisérgica, a obra é uma espécie de reportagem ficcional que nos convida a discernir num mundo de absurdos reais o que é fruto da imaginação. De fato, não nos será fácil aceitar que Hitler escapou de Berlim e veio a falecer nos Trópicos, aos 81 anos, no dia 5 de fevereiro de 1971. Ainda mais que se encontra enterrado embaixo de um hotel alemão no Paraguai.