Zé é um cara normal, que trabalha numa banca de jornais. Mas um raio cai na banca e ele recebe os poderes de todos os super-heróis. E agora, o que ele deve fazer? Correr atrás de bandidos? Virar garoto-propaganda? Ser presidente do Brasil?
Em meu trabalho já fiz muitas reportagens sobre super-heróis. Mas nunca havia conhecido um como Super-Zé. Ele tem uma maneira muito, digamos, original de trabalhar. O modo como enfrentou os gafanhotos foi de uma criatividade ímpar. E nunca havia visto um incêndio ser apagado do jeito que ele apagou. Realmente trata-se de um herói que usa e abusa do que vocês aí em Buenos Aires chamam de “jeitinho brasileiro”.
C. Kent, redator
Não conheço nenhum herói que tenha rendido melhores imagens que Super-Zé. E não estou falando do desfile de escola de samba feito em sua homenagem, nem de sua divertida estadia na Ilha de Faces. Não, estou falando do que ele fez com o Cristo Redentor e, principalmente, da grande luta final. Super-Zé soube misturar humor e drama como poucos. Não há como não ficar preso na teia de fatos que o destino teceu para ele.
Peter P., repórter fotográfico