O livro se compõe de um conjunto de obras realizadas principalmente nos últimos quatros anos, com poucas inserções de obras anteriores (2018–2022). A relação entre imagens como dípticos, ou trípticos, ou ainda conjunto de mais imagens, coloca em questão relações possíveis no conceito de cada obra, e, ao mesmo tempo, ativa as subjetividades daquele que as olha. A perda da unicidade imagética se desprende para amplas possibilidades relacionais: dialógicas, complementares, díspares, lineares, narrativas, identitárias, temporais, contraditórias, fragmentadas e muitas outras possíveis nas subjetividades conscientes ou inconscientes de cada sujeito que olha para as imagens. As possibilidades relacionais de cada obra — e também entre obras — colocam esse sujeito na condição de um olhar ativo.