Rolinha se vê sozinha diante de um mundo assustador. Nas ruas, em meio a olhares hostis ou indiferentes, ela conhece Doca, que a acolhe no barraco que divide com outras meninas nos arredores da Praça da Sé, em São Paulo. Se o jeito delas é de criança, a infância já não faz morada ali. Compreendemos, pouco a pouco, o processo de amadurecimento forçado de Rolinha, no qual a ingenuidade dá lugar à desesperança.