Em “Amar, verbo intransitivo” Mário de Andrade propõe-se a explorar o mistério da alma feminina com a criação da personagem-chave: a governanta alemã Fraülein, de 35 anos, contratada por Sousa Costa, patriarca da família, para iniciar sexualmente seu filho Carlos, de 16 anos.
Contando com uma narrativa experimental, ousada, próxima da linguagem cinematográfica, o primeiro romance de Mário de Andrade é sem dúvida uma das referências mais significativas do modernismo brasileiro. Em seu primeiro romance — Amar, verbo intransitivo —, Mário de Andrade aventura-se a explorar e apreender a natureza e o mistério da alma feminina lançando mão de uma magistral composição da personagem-chave do seu livro: a governanta alemã Fraülein. Narrativa experimental, ousada, plasmada numa linguagem cinematográfica, espontânea, esta obra é uma importante referência dentro do movimento modernista, cujo valor literário reconhecem, à medida que sobre ela se debruçam, os críticos e estudiosos da formação da literatura nacional.