Ecce Homo é o último livro de Nietzsche, escrito quando ele já estava bem doente. O título, que em português significa “eis o homem”, é uma frase em latim, dito por Pilatos ao apresentar Jesus flagelado aos judeus. Chamado por especialistas de autobiografia, é uma analise de sua obra, em que ele se coloca diante de si como se fosse um psicanalista. Considerada enigmática e desconcertante, é um de seus textos mais polêmicos e controvertidos. A intenção de Nietzsche é explicar tudo, para não correr o risco de ser mal compreendido no futuro. Faz algumas algumas sinopses e relembra em que momento da vida escreveu cada livro, que influências recebeu. Entre confissões e novas colocações, briga consigo mesmo para expor seus pensamentos incomuns. É um livro corajoso, enigmático e profundo.