Construindo um cenário urbano denso e sombrio, João do Rio inscreve-se nesse conto “O carro da semana santa” no mesmo rol de gênios como Charles Baudelaire e Edgar Alan Poe. O narrador ouve de Honório, num bar onde outros homens se reúnem na noite da quinta-feira santa, a história de uma mulher que percorre, em uma velha carruagem, os entornos das igrejas nesta data, em busca de homens que satisfaçam ali mesmo seus desejos.