O narrador-protagonista do livro é um homem oriundo da elite brasileira do século XIX, que nunca trabalhou e nada criou ao longo da vida. Uma vez morto, ele decide repassar a própria existência. Com sua voz saída da morte, Brás Cubas não poupa nada nem ninguém do seu olhar deliciosamente irônico. Provocativo, inteligente ao mais alto grau e hilariante, Memórias póstumas — romance que colocou a literatura brasileira no patamar das maiores do mundo — também revela, como poucas obras, as mais obscuras engrenagens da sociedade brasileira.