Ao trazer para o universo do cordel a novela fantástica de Franz Kafka, A metamorfose, o poeta João Gomes de Sá fez uma releitura muito particular, com espaço para o devaneio e o sonho.
Quero seguir os meus passos,
Sem rédeas e sem porteiras,
Pois só se vive uma vez
E de diversas maneiras,
Mas, apesar da emoção,
Em briga com a razão
Eu quero cruzar fronteiras.
A história do caixeiro-viajante que, um dia, acorda memorfoseado num monstruoso inseto, tem gerado inúmeras interpretações e permanece como uma das mais inquietantes criações literárias do nosso tempo.