Este livro foi um dos responsáveis por tornar o termo “branquitude” conhecido no Brasil. Se concordamos que a «linguagem é a consciência real, prática”, o que a Lia Vainer Schucman faz ao destacar este termo em seu livro Entre o Encardido, o Branco e o Branquíssimo, de 2014, foi uma pequena revolução. A partir de suas pesquisas em São Paulo, a autora desvela a maneira como se constrói o privilégio branco no Brasil contemporâneo. Depois de anos, finalmente este livro tão influente ganha uma nova edição, com um novo prefácio, de Antonio Sérgio Alfredo Guimarães, professor do departamento de Sociologia da USP.