“Um mundo chamado Boa Nova” é essencialmente uma ode à memória. Não apenas àquela memória que cada pessoa normalmente vai construindo ao longo da vida sobre o seu próprio caminhar. Este livro reverencia a memória coletiva de uma cidade, de várias gerações que lá ainda residem ou que se espalharam pelo Brasil, pelo mundo. De maneira leve e com uma veia absolutamente
cômica, Edson Messeder reconstruiu lá da França, onde residiu por mais de três décadas, histórias, personagens e cenários da sua pequena Boa Nova, cidade localizada no Sudoeste da Bahia. As 21 crônicas que compõem este livro revelam facetas conhecidas e desconhecidas de pessoas que ajudaram a construir o jeito mui peculiar que os boanovenses têm de ver o mundo e a si mesmos. Uma atmosfera interiorana que, muitas vezes, traz aquele toque surreal da Macondo de «Cem anos de solidão» ou da Giancaldo de “Cinema Paradiso”.